Inicialmente, pensei em falar das mulheres da bíblia conforme seus nomes iam aparecendo. Mas não me contive ao perceber que, depois de Eva, o texto bíblico fala de uma mulher que só saberíamos o nome milhares de anos mais tarde! Refiro-me a MARIA. Uma mulher profetizada em Gênesis 3:15 pelo próprio Deus quando sentenciou a serpente. Eis o texto para maior compreensão: "Porei inimizade entre você e a mulher, e entre seu descendente e o descendente dela; ele ferirá sua cabeça e você lhe ferirá o calcanhar" Esse foi o primeiro texto que apontava para Jesus como descendente de uma mulher que iria derrotar satanás e dar uma nova oportunidade para a humanidade relacionar-se com o Seu Criador. O salvador não chegaria ao mundo numa espaçonave, nem como um anjo. Ele nasceria do ventre de uma mulher. Gênesis não diz o seu nome, mas nós temos a bíblia completa hoje e podemos dizer que seu nome foi Maria. Então, posso me arriscar a dizer que após a queda da primeira mulher, Deus apresenta um plano salvívico para toda a humanidade e inclui neste plano, a participação de uma mulher!
Ela foi chamada bem-aventura entre todas as mulheres. Era uma adolescente, estava noiva. Como uma judia, tinha se guardado para seu esposo. Logo teve experiências sobrenaturais. Viu e ouviu anjos. Recebeu todas as informações necessárias para ficar tranquila e sentir-se privilegiada com o que aconteceria nos próximos dias. Fico a pensar o comportamento íntegro daquela mulher para Deus tê-la escolhido como instrumento que iria carregar o Seu Filho, gerado pelo Espírito. Eis a primeira aplicação. Se eu ou você tivéssemos vivido naquela época, seríamos escolhidas para carregar o Salvador em nosso ventre? Para ser coadjuvantes dessa extraordinária história que dividiu a humanidade em Antes e Depois Dele? Imagino que Deus observava as jovens judias e tinha uma expectativa de encontrar alguém especial, apesar de humana e falha. Eva havia conversado com a serpente e se deixou dominar por suas mentiras. Deus procurava uma mulher para gerar em seu ventre Aquele que é a verdade e libertaria todos os descentes de Adão e Eva do engano e do pecado!
Maria, possivelmente, tinha uma boa família, tão íntegra como ela, que soube escolher o noivo que iria desposá-la. Um homem temente a Deus e que foi visitado, em sonho, por anjos, para entender tudo que estava acontecendo e colocar-se como um pai para Jesus, honrando sua noiva e vivendo algo, que para aquela época, era revolucionário: Casar-se com uma pessoa grávida de um filho que não era seu.Havia um entendimento de José e Maria que sobrepujava as aparências pois eles recebiam de Deus até mesmo a revelação do nome que a criança deveria ter e o que ela faria na Terra. Esse casal sempre contou com a graça de Deus em sua missão de ser a família terrena de Cristo.
Existem dois episódios na vida dessa mulher que eu gostaria de registrar: Quando Jesus tinha 12 anos, a sua família foi até Jerusalém participar de uma festa judaica. Quando terminou aquele evento, Jesus permaneceu no templo conversando com doutores da lei e todos se admiravam Dele. Maria e José já estavam na estrada, voltando para casa, quando sentiram falta de Jesus. Então, preocupados, como todos os pais ficam quando "perdem seus filhos de vista" voltaram a Jerusalém para procurar o menino. Ao encontrarem Jesus, Maria tenta repreendê-lo e pela primeira vez, Jesus esclarece àquela mulher que a Missão Dele é tratar das coisas do Pai. Maria era alertada por anjos sobre a missão. Mas o tempo ia se passando e o próprio Messias ia se posicionando como Filho de Deus e a bíblia relata que Maria guardava aquelas palavras que Ele falava em seu coração. Ela era lembrada de que sua participação na história de Cristo era numa dimensão terrena e Ele estava entrando numa dimensão espiritual de uma missão que ultrapassaria aquela geração e abalaria os céus, a terra e o inferno!
Um outro episódio, é quando Jesus realiza o primeiro milagre, Ele e sua família estavam num casamento e faltou o vinho. Isso era vergonhoso para os noivos não terem mais vinho para oferecer aos convidados. Jesus manda que os criados coloquem água nas jarras para transformá-las em vinho. Neste momento, Maria, talvez lembrando-se que não se tratava de seu filho, mas do Filho de Deus, diz aos criados que a viam como apenas uma mãe de um jovem: "façam TUDO que Ele mandar". Naquele momento do primeiro milagre, aquela que o carregou em seu ventre, se submeteu a Ele, como um exemplo a ser seguido por todos nós! Ele é maior do que aquela que o carregou e sempre será. Maria sabia disso!
Existem alguns cuidados que devemos ter quando nos reportamos a essa personagem bíblica. Maria deve ser considerada bem-aventurada entre todas as mulheres, pois foi encontrada fiel para carregar em seu ventre um ser gerado do próprio Deus. Mas ela não é maior do que QUEM esteve em seu ventre durante alguns meses. Portanto, lhe devemos admiração, respeito e até mesmo seguir seu exemplo, mas jamais lhe deveremos adoração. A bíblia não relata mais nada relevante a respeito dela. Ela teve filhos e filhas com José. Portanto, não foi eternamente virgem. A história da Igreja primitiva não relata nenhum milagre feito por ela. E mesmo que isso tivesse acontecido, não seria motivo de adorá-la. Ela não morreu por ninguém. Não ressuscitou. Mesmo que tivesse feito milagres como foi o que aconteceu através dos apóstolos, jamais seria algo vindo dela mesma, somente algo gerado pelo poder do nome de Jesus, morto e ressurreto! Ontem, hoje e sempre, se formos instrumento de milagres operados por Jesus através de nós, será simplesmente impossível requeremos qualquer adoração para nós! Quem realiza milagres e requer ou recebe adoração, acaba denunciando que aquele milagre não tem Deus como fonte, pois Deus não divide a Glória Dele com ninguém!
Eis mais uma mulher. Que, como ela, possamos ser coadjuvantes numa história de transformação do mundo hoje ainda. Afinal, quando conhecemos a Jesus, nossa vida é transformada. Podemos deixar que Jesus viva dentro de nós e podemos falar daquilo que Ele faz e pode fazer na vida das pessoas que O buscam e creem Nele. Podemos, como Maria, ensinar as pessoas a obedecerem o Mestre. Podemos ser mulheres-canal que carregam a Glória de Deus por onde andam e sabem exatamente até onde podem ir e até onde Deus pode nos levar para a salvação e libertação de muitas vidas hoje!
Que sejamos as bem-aventuradas desta geração!
Adriana Garcia.
Maria, possivelmente, tinha uma boa família, tão íntegra como ela, que soube escolher o noivo que iria desposá-la. Um homem temente a Deus e que foi visitado, em sonho, por anjos, para entender tudo que estava acontecendo e colocar-se como um pai para Jesus, honrando sua noiva e vivendo algo, que para aquela época, era revolucionário: Casar-se com uma pessoa grávida de um filho que não era seu.Havia um entendimento de José e Maria que sobrepujava as aparências pois eles recebiam de Deus até mesmo a revelação do nome que a criança deveria ter e o que ela faria na Terra. Esse casal sempre contou com a graça de Deus em sua missão de ser a família terrena de Cristo.
Existem dois episódios na vida dessa mulher que eu gostaria de registrar: Quando Jesus tinha 12 anos, a sua família foi até Jerusalém participar de uma festa judaica. Quando terminou aquele evento, Jesus permaneceu no templo conversando com doutores da lei e todos se admiravam Dele. Maria e José já estavam na estrada, voltando para casa, quando sentiram falta de Jesus. Então, preocupados, como todos os pais ficam quando "perdem seus filhos de vista" voltaram a Jerusalém para procurar o menino. Ao encontrarem Jesus, Maria tenta repreendê-lo e pela primeira vez, Jesus esclarece àquela mulher que a Missão Dele é tratar das coisas do Pai. Maria era alertada por anjos sobre a missão. Mas o tempo ia se passando e o próprio Messias ia se posicionando como Filho de Deus e a bíblia relata que Maria guardava aquelas palavras que Ele falava em seu coração. Ela era lembrada de que sua participação na história de Cristo era numa dimensão terrena e Ele estava entrando numa dimensão espiritual de uma missão que ultrapassaria aquela geração e abalaria os céus, a terra e o inferno!
Um outro episódio, é quando Jesus realiza o primeiro milagre, Ele e sua família estavam num casamento e faltou o vinho. Isso era vergonhoso para os noivos não terem mais vinho para oferecer aos convidados. Jesus manda que os criados coloquem água nas jarras para transformá-las em vinho. Neste momento, Maria, talvez lembrando-se que não se tratava de seu filho, mas do Filho de Deus, diz aos criados que a viam como apenas uma mãe de um jovem: "façam TUDO que Ele mandar". Naquele momento do primeiro milagre, aquela que o carregou em seu ventre, se submeteu a Ele, como um exemplo a ser seguido por todos nós! Ele é maior do que aquela que o carregou e sempre será. Maria sabia disso!
Existem alguns cuidados que devemos ter quando nos reportamos a essa personagem bíblica. Maria deve ser considerada bem-aventurada entre todas as mulheres, pois foi encontrada fiel para carregar em seu ventre um ser gerado do próprio Deus. Mas ela não é maior do que QUEM esteve em seu ventre durante alguns meses. Portanto, lhe devemos admiração, respeito e até mesmo seguir seu exemplo, mas jamais lhe deveremos adoração. A bíblia não relata mais nada relevante a respeito dela. Ela teve filhos e filhas com José. Portanto, não foi eternamente virgem. A história da Igreja primitiva não relata nenhum milagre feito por ela. E mesmo que isso tivesse acontecido, não seria motivo de adorá-la. Ela não morreu por ninguém. Não ressuscitou. Mesmo que tivesse feito milagres como foi o que aconteceu através dos apóstolos, jamais seria algo vindo dela mesma, somente algo gerado pelo poder do nome de Jesus, morto e ressurreto! Ontem, hoje e sempre, se formos instrumento de milagres operados por Jesus através de nós, será simplesmente impossível requeremos qualquer adoração para nós! Quem realiza milagres e requer ou recebe adoração, acaba denunciando que aquele milagre não tem Deus como fonte, pois Deus não divide a Glória Dele com ninguém!
Eis mais uma mulher. Que, como ela, possamos ser coadjuvantes numa história de transformação do mundo hoje ainda. Afinal, quando conhecemos a Jesus, nossa vida é transformada. Podemos deixar que Jesus viva dentro de nós e podemos falar daquilo que Ele faz e pode fazer na vida das pessoas que O buscam e creem Nele. Podemos, como Maria, ensinar as pessoas a obedecerem o Mestre. Podemos ser mulheres-canal que carregam a Glória de Deus por onde andam e sabem exatamente até onde podem ir e até onde Deus pode nos levar para a salvação e libertação de muitas vidas hoje!
Que sejamos as bem-aventuradas desta geração!
Adriana Garcia.
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